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Blog da Tanara



Falar a respeito do panorama político brasileiro vai muito além de escolher lados. Pelo contrário.. se hoje o país mostra uma divisão clara (e, ao meu ver, saudável) entre conservador e comunista, sem espaço para ficar em cima do muro, no passado somente um lado prevaleceu e foi este lado que nos afundou em um mar sem fim de lama. Já era tempo de reagirmos e percebermos que a farsa que existia por trás de Lula e FHC, PT e PSDB, direita e esquerda, nada mais era do que um teatro que tinha como único objetivo fazer da população uma massa de gado pronta pra comer o pasto escolhido e imposto por um governo único que, aparentemente dividido, fez a população escolher sempre o mesmo lado, mesmo sem saber.

Durante muito tempo estivemos submersos em um modelo de governo populista que, em sua ganância e vontade de enganar o povo, se travestiu de “pai dos pobres” enquanto, por trás, mamava nas tetas do capitalismo “malvadão”. Agora finalmente podemos ver o que é uma divisão efetiva entre direita e esquerda. Mas, mais que isso, hoje nos é ilustrado um panorama onde a divisão que existe é quem é a favor do Brasil e quem é contra seu próprio país.

O personagem que Lula representou desde sua primeira eleição até sua derradeira prisão nos foi útil para entendermos que, mais do que escolher lados, estamos escolhendo – efetivamente - o futuro da nação. E isso deixou de ser, há tempos, uma briga em recreio de escola. Desta vez riscos reais estão em jogo e é preciso atuar com sabedoria neste grande palco político. Está nas nossas mãos mudar o rumo da história. O complexo de vira lata precisa ser posto por terra e é, mais do que nunca, necessário entender que políticas populistas só servem para tirar de quem produz e dar, de graça e sem nenhum esforço, na mão daqueles que pouco ou nada fazem por um país melhor além de discorrer, atrás da tela de seus iphones, como o a injustiça é tremenda.

São estas mesmas pessoas que condenam a polícia por deter um assaltante, clamando que ele é mais uma vítima da sociedade, mas ao ser vítima de algum crime aparecem aos prantos na delegacia querendo justiça. Seria cômico se não fosse tão trágico.

Mais trágico é ainda vivermos submersos na ilusão de que Lula é um preso político. Lula está para preso político tanto quanto Bolsonaro está para salvador da pátria. No entanto, enquanto um esteve no comando do maior escândalo de corrupção que o Brasil já viu, o outro veio como uma pequena (porém significante) luz no fim do poço. E por luz, não passo pano para os erros que o chefe do executivo tem cometido desde sua posse. Eles existem e precisam ser corrigidos para o bem e futuro da nação. Mas por luz, quero dizer que pela primeira vez vemos efetivamente lados opostos entre direita e esquerda. Conservador e progressista. Brasil de um lado, corrupção do outro. Lados opostos e lados claros, que nos permitem saber com efetividade qual é o melhor e qual nos cabe defender.

Se teve uma coisa que a prisão de Lula nos ensinou foi que, diante das situações mais adversas é que surgem pequenos bálsamos. Imagino que o ex presidente não fazia ideia do tamanho do gigante que ele estava alimentando quando se envolveu nos mais diversos escândalos. Este gigante, presidido pelo atual presidente e com o povo como súdito está disposto a reerguer o país e fazer do território nacional um lugar melhor, com emprego, segurança, saúde e dignidade. Este povo escolheu, em sua maioria, Bolsonaro. Mas caso esta escolha não dê frutos, não hesitaremos em mudar porque, no momento, não importa mais partido político ou a cor da bandeira. O que importa é vivermos em um lugar onde o básico seja efetivo. Não lutamos mais por partido nem por ideais utópicos.. lutamos pelo Brasil.


Tanara Fagundes
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Único lar de repouso curitibano exclusivo para mulheres faz a diferença na comunidade do Xaxim

“Vim para esse paraíso por opção”. O paraíso ao qual a dona Maria Luísa, 75 anos, se refere é a casa para idosas Lar Iracy Dantas de Andrade, localizada no Xaxim. Com o intuito de formar um refúgio para que mulheres consigam ter uma velhice com qualidade, o Lar Iracy tem como proposta ser um local de repouso diferenciado, traduzindo de modo singelo e eficaz o conceito de envelhecer com dignidade.


Idealizado em 1982, o lar passou por 11 anos de luta para sair do papel. A casa está em pleno funcionamento desde 1995 e atua com idosas acima de 60 anos.  Esta é, aliás, a proposta do lugar: acolher apenas mulheres. “A iniciativa de construir uma instituição destinada somente a mulheres se deu após verificarmos que a demanda de idosas era maior que o número de idosos”, explica Lis Morais da Silva, gerente administrativa. “A ideia surgiu através das visitas que um grupo de senhoras realizava nas casas onde se encontravam pessoas doentes ou idosas. Essas mesmas senhoras fundaram a instituição”.

Passando em frente ao portão marrom do número 370, é quase impossível imaginar as maravilhas que acontecem lá com as 28 residentes. Tempo ocioso não existe e os dias são sempre preenchidos com lanches coletivos, bingos e mimos como manicure, pedicure e músicas ao vivo aos domingos à tarde. Além de toda a programação diferenciada, a casa conta com plantão médico 24 horas, tratamento psicológico e exercícios que estimulam o corpo e a mente das residentes. Outro ponto a ser considerado é o constante zelo com as pacientes. “O lar se destaca no cuidado porque respeitamos e valorizamos cada pessoa. Cada uma tem sua história de vida, suas próprias manias e seu jeito de ser”, conta Lis.


Os familiares sentem que fizeram um bom negócio e não enxergam a instituição como um asilo, indo contra a maré do senso comum. “Minha mãe é muito bem tratada. Não acho que abandonei ela, pelo contrário. Com ela aqui, sei que seu desenvolvimento é melhor do que em casa. Mesmo com Alzheimer, aqui ela fica com a mente ativa e eu sinto que a doença dela acaba nem tendo tanta força graças ao tratamento que ela recebe”, explica Luzineire, filha de dona Francisca, residente há dois anos.

EMPODERAMENTO E AUTO CUIDADO ATÉ NA VELHICE

A casa procura proporcionar autonomia e inspirar sentimento de segurança e liderança até onde for possível. Isto se reflete, inclusive, no número de residentes que entram na fila de espera por opção própria. Como o caso da Maria Luísa, que define seu paraíso com carinho. “Estou aqui há sete anos e eu gosto porque como eu não tenho nem pai e nem mãe, não tem porque passar meus dias sozinha”, explica.

Dona Maria foi enfermeira durante 33 anos e após cuidar tanto dos outros, decidiu que estava na hora de ser cuidada. “Quando eu me aposentei, passei a escritura da minha casa para o meu sobrinho, dei a minha aposentadoria para a minha irmã e fui buscar um lugar pra envelhecer em paz”, conta. “Meu pai adoeceu, e eu cuidei dele até morrer. Depois cuidei da minha mãe. Quando não sobrou mais ninguém pra cuidar decidi que estava na hora de descansar. Quando me perguntam porque eu estou aqui, tenho orgulho de dizer que é porque eu quero, ninguém me obrigou”.

A despeito de todas as limitações que o processo de envelhecimento traz, a casa de repouso se esforça em tornar a vida de quem ali habita o mais leve possível, bem como proporcionar uma independência para as residentes. “Aqui somos duas por quarto, eu sou com a dona Sebastiana”, explica Maria.
A liberdade também é outro fator de empoderamento no Lar Iracy. As senhoras podem passar finais de semana fora, na casa dos familiares, por exemplo. Passeios são realizados com regularidade e é permitido o uso de objetos pessoais. Dona Sebastiana, 77 anos, exalta sua independência e não sai de perto do seu celular. Lúcida, explica o porquê: “levo ele comigo porque assim me comunico com outras pessoas. Também tenho meus jogos, troco minhas mensagens, tudo pelo celular”. Nascida na Paraíba, ela também foi para o Lar Iracy por opção própria. “Aqui eu convivo com outras pessoas e nunca fico sozinha. Quando quero algo inusitado peço para alguém, mas quase nunca precisa porque aqui tem tudo”.

TRABALHO POR AMOR

A qualidade da casa e o que a faz ser referência no cuidado com idosas em Curitiba passa também pela dedicação dos profissionais. “Aqui eu não trabalho só pelo dinheiro. Eu trabalho por amor e gosto do que eu faço”, conta Rosana, cuidadora que está no Lar há quatro meses. Com 15 anos de experiência assistindo a idosos, Rosana enxerga só benefícios para as pacientes no dia a dia da rotina. “A diferença não está só por sermos do mesmo sexo, mas sim no cuidado, na afinidade com as residentes. Tudo isso influencia de forma muito positiva no nosso trabalho”, explica. “Embora minha dedicação seja a mesma em todos os lugares pelos quais passei, é diferente trabalhar em um lugar só com mulheres. Para nós, é uma experiência positiva porque a comunicação flui melhor bem como a interação e a liberdade entre a gente”.  

DESAFIOS

Com toda estrutura preparada para recepcionar apenas 28 residentes, a fila de espera preocupa aqueles que ainda não conseguiram uma vaga. Ademario ficou com sua mãe na fila por mais de um ano e outras treze pessoas seguem no aguardo. “Aqui só surge vaga quando alguém falece”, explica Ademario. Fora isso, ainda existe o fator de subsistência do local. O Lar Iracy não conta com apoio governamental, algo que torna o funcionamento cem por cento dependente de ajuda de patrocinadores e doações da comunidade.

A instituição possui residência fixa no bairro Xaxim, em Curitiba (pra quem mora perto e quiser ajudar). Há coordenadoras que buscam as doações, mas estas podem ser feitas também direto no local. “Alimentos são sempre bem-vindos, mas toda e qualquer ajuda é válida”, conclui Lis. 

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Jornalista por formação (e coração!), 27 invernos muito bem vividos. Viajante nesse mundão, esposa do Fábio, mãe da Lavínia. Geminiana. Bipolar e ansiosa. Verdadeira apaixonada por livros, filmes, moda, Disney e acreditem, política! Aqui vocês tem um pouco de toda essa loucura! Just come on in! (:

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