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Blog da Tanara

Nos últimos dias a fala tem corrido solta no que se refere aos incêndios na Amazônia. Teve até direito a pronunciamento em cadeia nacional pelo presidente da República. É uma situação complicada, evidentemente, haja vista que o número de focos registrados pelo Programa Queimadas, do INPE, já é o maior de janeiro a agosto em sete anos. Segundo o jornal O Globo, em 2019 os incêndios aumentaram 82% no Brasil se comparado ao mesmo período em 2018. 

Porém, alguns pontos devem ser ressaltados. O primeiro deles é que estamos em uma época sazonalmente seca. Por este motivo já é de conhecimento geral que é um período mais propício à queimadas na Europa, na Ásia, na América do Norte e, pasmem, não seria diferente no Brasil. Neste ponto vemos duas vertentes opostas e que, juntas, não chegam a lugar algum para melhorar o cenário.

De um lado temos um presidente que acusa ONGs - sem prova alguma - de provocar as queimadas em nome de um plano maligno focado, aparentemente, em sabotar o governo e trazer o petê de volta ao poder. Sendo verdade ou não, é uma premissa delirante tentar tratar o problema atacando e utilizando de argumentos políticos. Nem tudo se resume a brigas político partidárias e o Brasil precisa de um presidente que comece a abstrair questões ideológicas e comece a focar na solução das necessidades que temos (e são muitas, diga-se de passagem). 

De outro lado, temos o presidente da França (Macron) clamando discursos de que a Amazônia é "nossa casa", afirmando que o local é o pulmão do mundo (ambientalistas já deixaram claro que não é bem assim) e sugerindo sanções ao Brasil como se isso fosse realmente solucionar a questão. 

Existem queimadas criminosas, claro que existem. Mas é preciso entender que estamos em uma época propícia ao fogo, isso é fato. O foco precisa ser no combate aos pontos de incêndio, em políticas de preservação do meio ambiente e a defesa desta floresta que é nossa, do povo BRASILEIRO. Não existe querer colocar um "status internacional" na Amazônia porque qualquer leigo sabe que esta é apenas uma forma velada de monopólio de um bem alheio. Bolsonaro tem muitos defeitos, mas é coerente a afirmação de que internacionalizar a Amazônia e pegar no colo pra cuidar nada mais é do que uma forma de outros países tomarem para si. E isso não é só Macron que quer. 

É aquela máxima de lobo em pele de cordeiro. E enquanto isso, no meio desse fogo cruzado, existe uma floresta, uma população,todo um ecossistema que continua a sofrer. Aqueles incêndios que não podemos evitar, precisamos combater. E aqueles evitáveis, não preciso nem falar né? Pé no chão e mão no extintor. 
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A dualidade entre Congresso e poder Executivo às vezes me cansa. É como se ambos os lados achassem que nós, população, somos idiotas adestrados e predispostos a jogar um game sujo onde, no final, os únicos prejudicados somos nós mesmos. É incrível porque em ambos os casos somos nós que escolhemos as pessoas para NOS representar e ao que tudo indica esses representantes insistem em aparentemente trabalhar para nos prejudicar.

Tomemos como exemplo a reforma da previdência. A discussão já era pra ter deixado de ser sobre ser necessária ou não e sim passado para os finalmente uma vez que sim, é necessária. Caso contrário o país quebra e não é preciso ser de direita ou esquerda para entender isso. É preciso ser apenas trabalhador e dotar de um nível básico de matemática. A conta não fecha. Simples assim. E enquanto a conta não fecha o relógio faz seu tic tac incessante nos lembrando que quanto mais demora a aprovação e a execução da reforma, mais alto será o preço a se pagar.

Partindo deste princípio, vemos uma relação de briga desnecessária entre Congresso e Executivo. De um lado temos parlamentares que, em busca de seus interesses particulares, pouco ou nada fazem pra agilizar a aprovação não só da reforma como de tantas outras medidas. É absurdo um deputado ganhar pra lá dos seus 30 mil mensais (fora "benefícios") e faltar a sessões importantes como a da votação da previdência. Isso é uma chacota com a população, que simplesmente depende disso para que a proposta seja aprovada e entre em vigor. Quando existe o quórum necessário, nos deparamos com sessões que beiram um show de horrores, com deputados fazendo papel de palhaços e levantando bandeiras fora de contexto. É impossível não pensar nessas horas que nossos "escolhidos" estão trabalhando contra nós ao invés de a nosso favor. É simples: chegar, sentar, votar. O tempo de discutir é outro, no momento precisamos de ação e não de emoção. E isso vale pra tudo. Se quiséssemos um espetáculo em cada votação importante teríamos escolhido palhaços ao invés de deputados para nos representar.

Do outro lado temos um presidente que, embora tenha boas intenções (acredito nisso, embora saiba que boa parte da população não pende da mesma maneira), se deixa limitar por frases polêmicas e totalmente fora de contexto. Isso aliado à uma briga velada com congressistas faz suscitar uma guerra que nós, povo brasileiro, não precisamos.

Estamos cansados de toma lá dá cá para que as coisas funcionem. As propostas necessárias para alavancar o país não devem servir de moeda de troca e negociação para interesses escusos e que vão além (ou aquém) do necessário para o país crescer. Chega. O Brasil precisa seguir em frente. É lamentável um país com tanto potencial definhar na mão de representantes despreparados. É lamentável ver medidas tão necessárias travadas no Congresso por meses a fio enquanto parlamentares estouram o limite orçamentário com viagens extravagantes, jantares homéricos enquanto mais de 13 milhões de pessoas seguem desempregadas. Vocês estão aí pra trabalhar por nós, para nós. Foi para isso que os elegemos. E isso serve para o presidente também, que no lugar de querer dar filé mignon só para os filhos, deveria pensar em oferecer algo minimamente bom para quem o colocou no lugar que ocupa.

Quantas vezes mais o gigante precisará "acordar" para que essa marmota acabe? Congresso e Executivo precisam trabalhar juntos. Foram eleitos com um propósito e esse propósito é atender às necessidades do povo brasileiro. Não estamos no ensino médio. Se houver disputa, que não seja pra ver quem é que fica com o maior picolé mas sim pra ver quem demonstra maior amor e dedicação à nação. Chega de Congresso e Executivo agirem como se estivessem em lados separados porque quando se trata do bem da nação, o sentido é um só: pra frente.
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Jornalista por formação (e coração!), 27 invernos muito bem vividos. Viajante nesse mundão, esposa do Fábio, mãe da Lavínia. Geminiana. Bipolar e ansiosa. Verdadeira apaixonada por livros, filmes, moda, Disney e acreditem, política! Aqui vocês tem um pouco de toda essa loucura! Just come on in! (:

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