• Home
  • About
  • Contact
    • Category
    • Category
    • Category
  • Shop
  • Advertise
Tecnologia do Blogger.
facebook twitter instagram pinterest bloglovin Email

Blog da Tanara

Ontem (21) a Venezuela de Maduro anunciou o fechamento da fronteira entre o país e o Brasil. Sim, este mesmo presidente que não dá alternativa para as mães se não o abandono dos filhos em rodovias; este mesmo presidente que corrobora com o tráfico de comida do próprio país para países como a Colômbia enquanto os seus morrem (literalmente) de fome. Este mesmo presidente nos demonstra dia após dia de forma clara o que um regime comunista é capaz. 

Vejo algumas pessoas exaltando o último governo do Brasil com frases do tipo "se fosse pro PT transformar o Brasil em uma Cuba da vida já teria feito nos 13 anos de governo", mas essas mesmas pessoas desconsideram o fato de que países como Cuba, e agora Venezuela (entre tantos outros) levaram muito mais que treze anos para alcançar este patamar (quase irreversível) de comunismo podre e cruel. Só o governo de Hugo Chávez durou 14 anos. Agora adicione mais 6 anos de Maduro. Isto porque estou desconsiderando que o Partido Comunista da Venezuela, fundado em 1931, financia desde então todo um sistema de morte e miséria, o que prova que o resultado da crise venezuelana de hoje é somente fruto de um plano arquitetado lá atrás. 

O comunismo não começa privando, pelo contrário. Ele se instala através de benefícios e "mordomias" populistas como um "bolsa-família", um "auxílio doença", um "bolsa escola", tudo isso pequenas migalhas que o governo vai dando àquela base da população (majoritariamente pobre e que, devido às circunstância acaba se deixando comprar - haja vista que é isto ou viver na sarjeta) necessária para eleger e manter no poder o grupo mais baixo e sórdido de pessoas. 

Por meio destas migalhas cria-se tal vínculo entre povo e governo que este último, quando começa a extrapolar, acaba sendo absolvido, e muitas vezes defendido por um todo cego e vendido. Sim, vendido. Porque o comunismo compra as pessoas. Dá o peixe ao invés de ensinar a pescar enquanto, por trás da cortina, vai monopolizando o mar de tal modo que, quando o cidadão resolve buscar o peixe por conta própria, acaba descobrindo, tarde demais, que o peixe além de quase nunca estar disponível, quando está custa tão caro que aquele "bolsa-família" lá de trás, lembra? Pois é, não é suficiente para pagar.

E aí meu amigo, não adianta reclamar. Ou é morrer de fome ou a alternativa é fugir do país. Isto, é claro, quando o seu próprio presidente não fecha as fronteiras com possíveis fontes de refúgio. No final, aquele sonho de uma sociedade igualitária, onde o proletariado ganha o mesmo que os empresários e todo mundo vive bem e feliz, se transforma em um pesadelo tamanho que se ilustra no que vemos hoje: pessoas reféns dentro do seu próprio país, sem alternativa; mães abandonando seus bebês por acharem que ao menos na beira de uma estrada eles talvez tenham alguma chance melhor do que o que elas podem oferecer; prateleiras vazias no supermercado do lado venezuelano enquanto países na fronteira, como a Colômbia, tem os supermercados cheios de produtos provenientes do vizinho; alto índice de suicídio; assassinato em massa; 

Ser cego à isso, independente de que lugar do globo você viva, é ser conivente. São nossos irmãos que estão definhando, e a partir do momento em que isso chega ao nosso conhecimento é nosso dever como semelhantes, fazer algo a respeito. Seja lutando ao lado de nossos vizinhos ou ao menos expondo, como vos faço agora, a atrocidade que um lobo em pele de cordeiro pode causar.



Acredito que o fechamento da fronteira com o Brasil não ira durar muito pois creio fortemente na queda de Maduro. As coisas chegaram a tal ponto que o presidente, ora exaltado por parte da nação se vê em uma sinuca de bico: uma coisa é privar os cidadãos do acesso ao básico para sobreviver, outra coisa é ver grandes investidores caindo fora do país e, mais que isso, aplicando sanções que privam o próprio presidente. Não que tenhamos estrutura pra receber refugiados em massa, mas isso não vem ao caso quando a alternativa para a falta de refúgio é um "mini" genocídio. 

Que mais este exemplo do fracasso do comunismo nos mostre que um regime como este nunca dará certo em lugar algum. Neste meio tempo, lutemos. Lutemos por quem não pode lutar! Exponhamos os fatos, sejamos a voz de quem não tem nem mais forças para falar.. isso sim é a verdadeira resistência. 

*as fotos deste post NÃO foram tiradas por mim. 
Share
Tweet
Pin
Share
1 comentários
Reposto um artigo feito por Annika Hernroth, correspondente Sueca. O mesmo texto foi publicado na Gazeta do Povo, jornal onde eu trabalho e acho importante ser replicado. Texto este que comentarei amanhã, com minha visão a respeito deste regime imundo e assassino.


.
"Só no mês passado nós pegamos 27 bebês que foram deixados na rua, recém-nascidos que foram deixados em uma caixa ao lado da estrada, como se fossem o lixo de ontem". É quase impossível atribuir essas palavras que estou ouvindo à visão diante de mim, desses inocentes e lindos bebês em berços enfileirados em uma pequena sala.

Estou visitando a Fundana, um orfanato privado que cuida de crianças que foram abandonadas por suas mães devido à falta de comida e de outras necessidades básicas. Os bebês são abandonados logo após o nascimento, ou simplesmente são deixados em algum lugar na rua depois que a mãe percebe que não tem os meios para cuidar de seu filho. Quando as crianças chegam ao orfanato da Fundana, geralmente já estão à beira da inanição. Muitos sofrem de abstinência de drogas e doenças que foram transmitidas da mãe para o filho na ausência de cuidados pré-natais. 

A situação tem piorado nas últimas semanas, diz Karen, a conselheira-chefe da instituição. Geralmente, os serviços sociais da Venezuela administravam o contato entre os pais e a Fundana. Eles tinham unidades nas áreas mais carentes de Caracas, onde os bebês podiam ser deixados em segurança, mas desde a última crise política que eclodiu há pouco mais de um mês, o regime de Nicolás Maduro fechou essas unidades, tentando esconder as famílias que sofrem dos olhos do mundo. 

"Costumava haver uma instalação em Petare [onde há uma das maiores favelas da América] onde as mães podiam deixar seus filhos, uma espécie de casa intermediária entre eles e nós", explica Karen, "mas depois que o regime a encerrou há algumas semanas, essas mães não têm para onde ir, e isso significa que esses bebês acabam na rua. Na semana passada, um membro da nossa equipe encontrou um menino seminu de um ano fora do metrô, com nada mais do que um cobertor velho e maltrapilho para sentar e um único biscoito em uma sacola, amarrada ao seu pulso”. 

É difícil, se não impossível, imaginar. Essas crianças, 130 delas somente no orfanato Fundana, foram abandonadas não apenas por suas mães, mas também por Maduro, pela Venezuela, por tudo que é bom e puro no que consideramos uma sociedade civilizada. Essas mães não têm outro recurso. O governo venezuelano tem, mas várias vezes escolhe a ideologia em vez da humanidade. 

Trabalho humanitário 
Na Fundana, eles estão fazendo o melhor que podem com os recursos que o governo socialista permite, mas carecem de necessidades básicas, como medicamentos, fraldas e fórmulas. Eles os contrabandeiam de Miami ou compram no mercado negro, com enormes custos. Quando eu pergunto à equipe da Fundana se eles fizeram apelos públicos por ajuda, eles dizem que não podem fazer isso na mídia nacional, já que muitos holofotes sobre a crise humanitária levariam Maduro a fechar definitivamente a Fundana, e outros lugares que prestam serviços de ajuda.

O que a Fundana faz é um trabalho humanitário ao estilo de guerrilha, enquanto a vida desses bebês está em jogo. Não tenho dúvidas de que todas essas crianças estariam mortas se não fosse pelo trabalho feito pelas mulheres da Fundana, segurando-as, alimentando-as, vestindo-as todos os dias. 

Esta é a prova mais palpável que vi da crise venezuelana durante minha estada de duas semanas no país e, sem dúvida, a mais dolorosa: bebês deixados na rua porque suas mães pensam que, se o fizerem, seus filhos terão ao menos uma chance – uma vaga esperança de que alguém, em algum lugar, terá misericórdia deles. Meus olhos são atraídos para Rosa, uma garotinha com longos e lindos cílios e alguns cachos escuros no alto de sua cabecinha. Eu a seguro e ela pesa quase nada, apesar de ter quase um ano de idade. Quando olho para ela, sou recebida por olhos que já viram demais as facetas sombrias da vida. 

Adeus difícil
Rosa tem dez meses. Quando ela tinha apenas algumas horas de idade, sua mãe a deixou do lado de fora da Fundana, para nunca mais voltar. Eu não posso largar Rosa. Eu a seguro em meus braços enquanto lágrimas escorrem pelo meu rosto, e tudo que eu quero é levá-la para casa e dar a ela uma vida longe de tudo isso, para salvá-la das muitas provações que esperam por essa inocente e linda criança. É um pensamento ingênuo, eu sei disso, mas depois de algumas semanas aqui na Venezuela eu preciso desesperadamente salvar uma alma, fazer apenas uma coisa certa, criar um final feliz para essa história comovente de corrupção, abuso de poder e uma indiferença total e absoluta do regime do mal ao sofrimento humano. 

Mas eu não posso salvar Rosa. Não tenho nada a oferecer a este país que, contra todas as probabilidades, passei a amar. Quando saio das portas de Fundanas, sinto pela primeira vez um genuíno ódio contra esse regime e qualquer um que tenha ajudado a construí-lo e sustentá-lo. Dezenas de milhares de crianças são deixadas para morrer sob a bandeira do socialismo.

Eu choro quando deixo Rosa, e estou bem ciente de quão impotentes e inúteis essas lágrimas são. Ela é uma das muitas milhares, milhões, que estão sofrendo nas mãos do regime de Maduro, e foi por meio dela que esta crise se tornou carne e sangue para mim. Eu posso não ser capaz de salvar Rosa, mas posso pedir a você, qualquer um que leia isso, para ver o que a Venezuela se tornou. Não desvie o olhar. 

Essas crianças estão morrendo, e enquanto políticos e intelectuais ao redor do mundo ainda defendem o regime e lutam contra aqueles que estão contra ele e o que ele representa, eu oro para que um dia os apologistas do regime tenham o bom senso de ter vergonha ao enxergar o que tenho visto: crianças morrendo, mães desesperadas e um país roubado de esperança e tesouros. 

Nós nunca podemos dizer que nós não sabíamos, porque nós sabemos. Nós nunca podemos fingir que isso não aconteceu, porque nós estávamos lá. 

Eu dedico estas palavras para Rosa. Que o mundo que falhou com ela, pague suas dívidas morais.

*Annika Hernroth-Rothstein é jornalista e conselheira política na Suécia."

Share
Tweet
Pin
Share
1 comentários
Ontem fui a uma Master Mind no Brains, um Coworking do qual faço parte. O tema do bate-papo foi planejamento, e por mais que seja um assunto aparentemente genérico, se você for parar para pensar bem, é algo que faz toda a diferença na vida. Um dos pontos levantados é a diferença que um bom planejamento faz na execução dos objetivos pessoais. 

Quando nos deparamos com situações decisivas na nossa vida, não nos resta muita opção que não prospectar os próximos passos. Isso se aplica desde a situações complexas até as mais simples da vida. Quando descobrimos uma gravidez, por exemplo. Quase nunca deixamos as coisas ao relento, pelo contrário. Junto com a confirmação de uma nova vida começa também a pontuação dos próximos passos a serem tomados. Quanto será gasto com o quarto, quanto será gasto com as fraldas e leites e as roupas, como será feito para que estas coisas sejam alcançadas.. quando vce menos vê, você está planejando. 

A diferença, entretanto, está no quão a sério você leva teu planejamento, a importância que você dá às suas prospecções. Caso contrário, o fracasso é certo e a queda é muito maior do que seria caso você não tivesse se preocupado em planejar nada. Se com situações banais a vida já nos exige um foco descomunal, que dirá em temas importantes. 

Por mais tranquilo (a) que você seja, deixar a vida te levar pode até dar certo por um tempo, mas depois a necessidade de constância e, principalmente, de resultados, bate à porta e vce precisa deixar a falta de responsabilidade de lado e começar a levar as coisas a sério ao ponto de sim, se planejar.
Este ano comecei a fazer isso e sabe? Dá certo! É incrível como rola uma sensação de realização pessoal quando você estabelece metas e começa a cumpri-las. Independente do tamanho do teu sonho, do tamanho da tu meta, do lugar aonde você quer chegar, se planeja e segue a fundo teu script porque o retorno vem, acredite! Faça sua parte, sempre, que o sucesso é só consequência. :D
Share
Tweet
Pin
Share
2 comentários
Newer Posts
Older Posts

About me

Jornalista por formação (e coração!), 27 invernos muito bem vividos. Viajante nesse mundão, esposa do Fábio, mãe da Lavínia. Geminiana. Bipolar e ansiosa. Verdadeira apaixonada por livros, filmes, moda, Disney e acreditem, política! Aqui vocês tem um pouco de toda essa loucura! Just come on in! (:

Translate

Follow Me

  • Facebook
  • Instagram
  • youtube

Seguidores

@tanaraaof

O que estou lendo

O que estou lendo

O que estou assistindo

O que estou assistindo

Categories

  • curitibando
  • futebol
  • inspiration
  • trip

recent posts

Blog Archive

  • agosto 2019 (2)
  • junho 2019 (2)
  • maio 2019 (1)
  • abril 2019 (1)
  • março 2019 (2)
  • fevereiro 2019 (3)
  • janeiro 2019 (5)
  • dezembro 2018 (2)
  • novembro 2018 (6)
  • outubro 2018 (1)

Created with by ThemeXpose