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Blog da Tanara


Empatia é uma coisa engraçada, né? Algumas pessoas pensam que é preciso nascer com ela mas eu acredito que ela pode (e deve) ser adquirida e trabalhada durante toda a vida. 
Digo isso porque durante boa parte da minha vida eu não fui uma pessoa empática. Não fui mesmo. Era do tipo que ia a uma loja, pegava a peça de roupa lá do final da pilha, puxava (bagunçando tudo) e quando minha mãe reclamava da minha atitude eu respondia que não tinha importância pois alguém era pago pra fazer aquilo. Era bem desse tipinho, podre mesmo. Mas a vida girou 360º e eu precisei trabalhar em uma loja de shopping anos mais tarde. Nessa loja eu descobri a importância em ser (e se fazer) empático.

Nessa experiência veio o famoso "pagar a língua". Convivi com clientes que pensavam do mesmo modo que um dia eu pensei, mas esses ainda eram "tranquilos", descobri mais tarde.. Pior que esses eram os que xingavam, diziam que iam me bater caso eu não solucionasse o problema ali na hora, me insultavam com os mais diversos adjetivos, sem ponderar nem por um milésimo de segundo como  isso me atingia. Lidando, quase que literalmente, como se eu fosse um robô desprovido de qualquer emoção e que advinha? era pago pra fazer aquilo.

Acredito que trabalhar com atendimento ao cliente é a melhor forma de você se tornar um ser humano melhor. Porque da mesma forma que as pessoas as quais você atende não fazem ideia de como foi teu dia, tua semana, teu mês, do que você passa ou deixou de passar, você também não faz ideia da realidade que está do outro lado. Isso obriga você, na maioria das vezes, a analisar o outro por uma perspectiva mais humana, mais empática. Atendendo o próximo você descobre a exata maneira como gostaria de NÃO ser tratado e isso te faz ter uma postura melhor, coisa que por consequência se estende aos demais e cria, acredito eu, uma verdadeira corrente do bem. 

Vão ter dias que não adianta, você vai atender uma pessoa que não está nem um pouco disposta a ser minimamente bacana contigo. Nestes dias faz-se valer a calma e a consciência de que o lixo do outro não te pertence e você não pode absorver aquilo porque da mesma forma que existem correntes positivas o mesmo vale pro negativo. É difícil, mas nesse ponto também se vê a empatia; isto porque vale pensar que talvez aquela pessoa esteja passando por alguma situação ruim e esteja descontando, mesmo que sem querer, em você. Mas exercitando o lado humano a tendência de desarmar essas pessoas e fazê-las refletir a respeito da situação, mesmo que depois, mesmo que com outra pessoa, já vale o sapo engolido. 

Isso vale também pra você, que nunca precisou trabalhar om atendimento ao público (cosia que acho bem difícil).Se tu for um cliente em qualquer estabelecimento, em qualquer serviço prestado, lembre-se: do outro lado existe uma pessoa com problemas a mil para resolver, demandas gigantescas, pessoas que muitas vezes dependem daquele trabalho pra viver e sabe? Não é legal estragar o dia delas com teu lixo. Assim como você não gostaria que estragassem o teu. É uma lógica que parece simples né, mas é incrível como é ainda pouco praticada. 
Por tanto, faz-se necessário o reforço. 

Atualmente não trabalho mais nessa loja mais ainda trabalho com atendimento à outras pessoas e todos os dias sigo aprendendo. E o que tiro de mais valioso nas minhas experiências, o que levo pra vida e te aconselho a levar pra tua também é: o que tiver de lixo, jogue no lixo. Jamais, jamais mesmo, jogue em outra pessoa.
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Dizer que Bohemian Rapsody foi um dos melhores filmes que já vi ainda não faria jus à forma como a obra mexeu comigo. Confesso que a minha primeira lembrança do Queen foi em um DVD de flashback que minha mãe ouvia. Na época eu achava a música muito chata, as performances do Freddie teatrais demais e os clipes muito sombrios. Resumindo: minha adolescência não me permitia apreciar a qualidade musical do Queen. Anos depois, quando me casei, fui me aprofundando, por influência do meu marido, em bandas antes esquecidas. Mas foi quando eu descobri que a música "Love of my Life", que eu amava, era do Freddie, que eu realmente me dediquei a degustar as musicas da banda. 

E foi munida de admiração que fui assistir ao filme "Bohemian Rapsody" ontem. 
Quero destacar alguns pontos a respeito do filme. O primeiro deles é com relação à atuação do Rami Malek como Freddie Mercury. O cara foi simplesmente sensacional! Ele conseguiu traduzir em sua atuação o que eu imagino que era a real essência do cantor e durante todo o filme é impossível não se emocionar com a proximidade que a atuação te faz ter com o artista. A inocência no olhar, a mente visionária - muito além do seu tempo - , o grande coração e a criatividade em cada detalhe da composição de suas músicas, tudo isso foi muito bem exposto e ressaltado por Rami ao capturar e transmitir a imagem de Mercury durante o filme.

Apesar de não ser um filme majoritariamente focado na banda mas sim no Freddie, as pinceladas a respeito da formação e da interação que os integrantes tinham foi outro ponto interessante. A despeito da maior parte das bandas de rock, o Queen aparentemente não viveu o drama do fim, muitas vezes causado pelo destaque de um membro específico ou brigas.. pelo contrário. A banda se manteve - e se mantém - unida, independente do foco ter sido maior ao vocalista. 


Por último, mas não menos importante, o filme te ambienta em uma época onde a homossexualidade e a AIDS tinham destaque nos jornais e andavam praticamente de mãos dadas. Nesse quesito a obra deixa uma importante reflexão sobre a fragilidade da vida e como ninguém está imune a nada, seja você um cidadão comum ou um astro do rock. Nesse ponto vale o destaque à maneira como foi retratada a resiliência e o otimismo de Freddie diante da doença, mesmo sabendo que seu tempo estava contado. O sentimento é ambíguo na cena em que Mercury conta pra banda que pegou a doença: por um lado você fica triste junto com o cantor. É como se você sentisse, junto com ele, que a vida está com os dias contados e esse sentimento ser passado através de um filme foi uma sacada genial. Por outro lado você percebe a força em Freddie e a vontade de fazer do tempo de vida o mais intenso e incrível possível e isso é revigorantemente motivador.

Como eu já disse, foi um dos melhores flmes que já vi. Como expectadora, me senti próxima a Mercury. A obra te faz sentir as mesmas emoções do protagonista e te permite ter uma visão mais humana por trás do artista. Durante as mais de duas horas de duração, o longa te faz ficar com o fôlego preso do início ao fim. É inacreditável por que eu jamais pensei que uma semi biografia de um astro do rock pudesse arrancar tantas lágrimas de mim. 


Recomendo muitíssimo e acho que todos deveriam assistir, sejam fãs da banda ou não. Não é apenas uma biografia, é uma lição de vida. Não é somente uma reverência a um dos maiores astros do rock da história; é também uma reverência à vida, à esperança, à arte, à música, à luta.. coisas que não importa o tempo, nunca são velhas demais para serem lembradas e exaltadas.

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Jornalista por formação (e coração!), 27 invernos muito bem vividos. Viajante nesse mundão, esposa do Fábio, mãe da Lavínia. Geminiana. Bipolar e ansiosa. Verdadeira apaixonada por livros, filmes, moda, Disney e acreditem, política! Aqui vocês tem um pouco de toda essa loucura! Just come on in! (:

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