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Blog da Tanara




Manter distância de pessoas que não torcem pelo teu sucesso é uma questão de auto preservação. Em um mundo onde as vitórias são tão suadas (ao menos praquela maioria que não nasceu em berço de ouro), é de extrema importância se rodear de pessoas positivas. Não digo que devemos viver em uma constante “babação de ovo”, transformando as pessoas próximas em eternos súditos e torcedores, afinal, cada um vive sua própria batalha. Mas justamente por este último motivo, precisamos nos rodear com energias positivas. 

Nem sempre é fácil filtrar esse tipo de situação. Muitas vezes convivemos durante anos com pessoas que aparentemente torcem pelo nosso sucesso mas que, no fundo, contam os segundos pro nosso fracasso. Ainda precisamos considerar, neste cenário, que a energia negativa às vezes pode ser involuntária. Em alguns casos nem há uma real intenção do outro em nos prejudicar mas por mais complacentes que possamos ser, não dá pra suprimir o fato de que mesmo uma inveja “branca” ainda continua sendo inveja. 

Meu marido sempre diz que que o sucesso vem com o silêncio. E de uns anos pra cá tenho percebido o quanto isso é verdade. As pessoas que eu menos ouvi falar durante um determinado período foram aquelas que, do nada, apareceram com um puta cargo novo, uma promoção, uma mudança pra outro país. Observando isso, deu pra perceber onde eu estive errando durante esse tempo todo: na comemoração antecipada. Quando a gente quer muito algo e ainda não atingimos esse objetivo, nós não devemos falar a respeito. Simples assim. Se atingirmos o objetivo, comemoramos. Se não, paciência e vida que segue. O que não dá é pra deixarmos nossos sonhos à mercê dos outros. E quando os expomos, é isso que fazemos. 

O número de pessoas a quem damos acesso a nossa vida pode não só determinar a qualidade de nossa jornada como também o rumo dela. Com isso em mente, vamos aproveitar este início de ano para ponderarmos quem está ao nosso lado e não nos permitirmos companhias que nos sugam. Antes percorrermos nossa jornada sozinhos do que com pessoas que não tem o menor interesse em ver nosso sucesso. 

O que vocês acham? Como vocês lidam com energias "avulsas"?

 
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Há mais ou menos uma semana atrás eu fui em um encontro que, ao meu ver, seria uma entrevista de emprego. No final eu não saí de lá empregada mas foi como se eu tivesse ganho na loteria. Pra expressar o meu ponto eu vou explicar o contexto. Há dois anos eu vim morar em Curitiba com meu atual marido. Recém formada em jornalismo, eu estava a todo vapor achando que aqui eu iria finalmente encontrar um trabalho onde eu pudesse ser paga para fazer o que eu amo: escrever. O tempo passou e com o desenrolar das coisas eu fui vendo que a jornada não seria tão fácil. Após um ano morando aqui eu engravidei da minha filha (que foi muitíssimo desejada e porque não, planejada também!) e com o passar dos meses eu fui me desmotivando profissionalmente. O blog que eu tinha com mais de 600 seguidores eu desativei e aquela vontade louca de viver da minha paixão foi morrendo e dando lugar ao desespero por qualquer emprego que me desse uma verba suficiente pra ajudar meu esposo a nos mantermos. 

No final eu acabei entregando currículo em shopping e uma loja me acolheu super bem. Consegui um emprego pelo qual eu sou extremamente grata mas que eu sei que é passagem. Passagem pra algo muito maior. Porém, durante a minha passagem existem dias em que a motivação pra alcançar o meu sonho míngua. Míngua porque eu achava que trabalhava em um ambiente que não me inspira. Mas o problema não está no fato de o ambiente não me inspirar em si. O problema está no fato de que eu perdi a inspiração em mim mesma e, uma vez sem inspiração interna, eu poderia estar escrevendo um livro na beira da praia tomando uma gelada que ainda assim eu me sentiria vazia. 

Nisso entra esta entrevista em que eu fui semana passada. Fui pra lá já no desespero pra conseguir algo que fosse finalmente me preencher profissionalmente. No meio da conversa com o Lucas (pessoa muito querida) ele me perguntou algo que eu não esperava e o que eu mais temia responder: o que me inspirava, com o que eu realmente me importava. Na mesma hora me veio na cabeça minha família. Mais do que isso, me veio na cabeça meu esposo e minha filha. E naquele instante eu percebi que estava morrendo de preocupação não por estar aos 27 anos trabalhando em algo que não me inspirava mas sim por não conseguir, aos 27 anos, casada e mãe, sentir que sou inspiração pra quem me inspira. Sentir que não estou inspirando/desenvolvendo potenciais na minha filha, por exemplo, por não enxergar esses potenciais em mim mesma. Maluco, né?

Sei que parece meio louco mas a maior busca por significado e por significância (sim, verbo e substantivo) está na inspiração que você consegue encontrar dentro de si. Sabe aqueles dias de merda? Aqueles mesmo em que você sente que acordar foi a maior burrice da vida? Aqueles, onde você troca o açúcar pelo sal, o elevador fica preso no subsolo quando você mora no 31º andar e está atrasado pra uma reunião super importante? sabe esses dias? Então, são neles em que a vida te cobra o mínimo. E esse mínimo é você levantar, se olhar no espelho e buscar naquele monte de células inspiração pra ser melhor. Inspiração pra viver da melhor forma possível e inspiração pra que você possa também inspirar quem te inspira. O tempo todo, mesmo que você não veja, não sinta ou até mesmo não se importe, existe uma rede de pessoas boas torcendo por você, uma infinitude de energias boas vibrando. Se você pega um terço disso e devolve em inspiração para o próximo, se você se esforça o mínimo pra sair da sua zona de conforto e ser grato por tudo apesar de tudo, acredite, você será sua própria inspiração. E nesse momento, meu (minha) amigo (a), o céu é só uma curva pro lugar onde você pode realmente chegar. 

Eu cheguei em casa hoje do trabalho um trapo, cobrando de terceiros o que deve ser feito só, e somente só, por mim. E em uma conversa deliciosa com meu marido eu vi nele mesmo, outro monte de células (que eu amo muito por sinal), a inspiração que ele vê em mim e isso só me deu forças pra seguir sendo isso também pra mim, pra ele e pra quem quer que esteja ao meu redor.



Essa foi minha grande (e deliciosa) descoberta de hoje! E você? O que te inspira? (:


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Jornalista por formação (e coração!), 27 invernos muito bem vividos. Viajante nesse mundão, esposa do Fábio, mãe da Lavínia. Geminiana. Bipolar e ansiosa. Verdadeira apaixonada por livros, filmes, moda, Disney e acreditem, política! Aqui vocês tem um pouco de toda essa loucura! Just come on in! (:

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